De volta a cidade das mangueiras, e depois de apreciar breve estadia no Velho Mundo sinto aquele entuasiasmo/medo que nos toma ao fechamento de algum ciclo em nossas vidas, reflexões e planos mirabolantes de como transformar a vida para sempre, foi ai que me veio a mente uma frase que ocorreu a minha mente a alguns meses atrás, como uma espécie de sopro inspirador vindo de outras esferas, e que insiste em ser repetida na cabeça: "Tudo o que desejas, está ao alcance do seu merecimento". Acho que ninguem já falou isso, pelo menos com essas palavras pois em uma incansável , demorada e aprofundada pesquisa (mentira :P) no google não vi em nenhum daqueles sites de pensamentos que as pré,durante e pós adolescentes usam o ctrl +ctrl V pra botar no perfil do orkut, então acho que posso atribuir a mim imortalizado neste blog.
O que isso tem a ver com design?Isso tem a ver com tudo na vida, e consequentemente com design.
Por várias vezes ouvi muita gente triste, desanimada com o curso, a profissão o tal "mercado" paraense e até brasileiro, até eu, não sei se contaminada por osmose pelos lamentos alheios, já falei/chorei/esperniei maldizendo nosso amigo design ( parece até uma pessoa chata e preguiçosa né?) por sorte, fui medicada a tempo de não me tornar mais uma graduada frustrada e passei a muito mais acreditar do que o contrário. Parece utópico, mas quem faz o design são os designers, formados ou em formação, com alguma ajuda externa é claro ( professores, insentivos da Academia , insetivos do Estado e etc..), mas o que eu quero dizer é que pelo menos no "meu tempo"- eu não sou velha tá!- quem eu mais via reclamar era quem menos fazia alguma coisa, e nem era pra mudar não, eram as obrigações mesmo, como os trabalhos do curso por exemplo.
Os dois extremos no Design
Que tipo de profissional eu quero ser se eu nem ao menos li quatro livros inteiros da biblioteca em quantro anos de curso? e depois que eu me formei?Se eu não participo ativamente em eventos, projetos, e concursos da minha área? Se eu faço trabalho de véspera? Ops!esse não, que esse eu não me orgulho mas também fiz/faço muito hehehehe.
Este primeiro post depois da ressureição do blog é um desabafo, um desabafo pessoal sobre comentários maldosos de algumas pessoas que se enquadram nessa descrição acima sobre cada uma das pessoas que tiveram a oportunidade de passar no edital de bolsas de estudo em design de móveis lá em Pesaro-Itália no ano passado.
Pronto falei!
Eu poderia tornar este post mais enorme do que ele já está contando cada uma das coisas que participei e contribui para ter sido escolhida, mas acho desnecessário e resumível na frase inspiradora deste retorno ao mundo bloguistico:
"TUDO O QUE DESEJAS ESTÁ AO ALCANCE DO SEU MERECIMENTO"
E você o que tem feito pelos seus desejos?
Um comentário:
"TUDO O QUE DESEJAS ESTÁ AO ALCANCE DO SEU MERECIMENTO" não podemos dizer que é uma frase de auto ajuda, porque a palavra merecimento quer dizer: "Qualidade que torna alguém digno de prêmio, estima, apreço, ou de castigo, desprezo, etc. / Capacidade, habilitação, inteligência, talento, aptidão" e para se tornar digno de prêmio, o indivíduo deve fazer por si, ou seja, ir a luta, arregaçar as mangas.
Não basta ficar reclamando que o mercado "não está pra peixe", procurando concurso público para enfim botar a mão na massa ou passar a vida descansando nas almofadas públicas. Um grande mal que acomete os recém-formados é este: reclamar que não conseguem nada após a conclusão do curso.
Uma coisa que eles não enxergam é que esta bem debaixo do nariz deles e que ninguém aprende em lugar nenhum é a criatividade, criatividade em criar suas próprias oportunidades, enxergar o campo profissional em sua totalidade, procurando inovar, fazendo coisas diferentes e até mesmo fazendo a mesma coisa porém de forma mais versátil, arrojada, simplificada, automatizada.
Mudar o paradigma, ver as coisas por outra ótica, isto é o que faz o sucesso profissional, e acredito profundamente que você minha sobrinha tem esta capacidade.
Obs: não escrevi tudo o que queria dizer sobre o assunto por falta de tempo, mas um dia matamos uma galinha lá no teu quintal e vamos conversar sobre isso.
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