Existe Design após a "morte"...

Ao que o recém lançado filme "Nosso Lar" indica, parece que sim, baseado na obra de Chico Chavier, e ditado pelo espírito de André Luiz, Nosso Lar me despertou uma observação que dá nome ao título deste post. Não irei me deter em detalhes de crença, pois eu possuo as minhas mas esse não é o objetivo destas linhas, contudo não pude deixar de notar os objetos que estavam presentes na trama, e que no livro não nos atentamos muito, mas nas telas nos salta os olhos.

O curioso de se analizar é que , mesmo passando para o "outro lado" continuamos a possuir necessidades( que a essa altura são oooooutras, mas que continuam existindo) e onde existe necessidade...existe o nosso Design.

A colônia espiritual descrita por André Luiz, e retratada no filme nos apresenta lindas contruções (já queeero fazer uma coleção de jóias inspiradas nos padrões florais brancos do ministério da regeneração)

Existe também um meio de trasporte chamado Aerobus, uma espécie de trem bala que voa, bonito, moderno, prático ( já queeero II), ou seja, design puro!Segundo a história, a vida na Terra é uma cópia da vida nas colônias espirituais, o que me faz ter esperanças de um trânsito descente em algum século futuro, eheheh.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas no quesito vestimenta eu tenho que botar meu veneno pra funcionar, tá certo que o objetivo é fazer um contraponto com os habitantes pertubados/ punks/roqueiros do Umbral ( lá predomina o pretinho nada básico), mas pra mim as roupas decairam naquele velho conceito de roupas folós e meio sem graça , com algumas poucas estampas que lembravam abadás esquecidos na quiboa, mas tudo bem porque claro, onde as roupas não brilham tanto os acessórios são o destaque, e nesse caso eu devo confessar que pequei vendo o filme pois desejei com inveja alguns deles. Dentre os quais vou citar um colar de cubos de acrílico que que não achei foto pra colocar aqui, mas quem viu o filme( principalmente as meniiiiinas) vai lembrar, apareceu na cena que André Luiz vai pedir pra falar com a família, mas é atendido em dupla com uma senhora mais "sem noção" do que ele(já queeeero III, nem olhei pra cara dela só pro colar).

Que droga! era pra ela estar de frente...

Além dela destaque para a mãe de André Luiz que usa um adorno cheio de brilhantinhos na cabeça, e a Ministra Veneranda que usa uma tiara meiga na cabeça, achei tendência, hehehe, e detalhe, elas são espiritos evoluidíssimos então não me digam que o adorno é um supérfluo , nem que quem usa jóia vai pro inferno!

Ainda tem momentos que percebemos que assim como nós as jóias simbolizam honras e ritos de passagem, assim que André Luiz foi habilitado a servir nas Camaras de retificação ele ganhou uma jóia que representava isso, que eu poderia supor ( dentro do meu repertório material, claro) que seria feito de ouro amarelo polido com safira azul , oval , cabochão em cravação inglesa, quase um anel de formatura:).

Os efeitos especiais são muito bons se comparados a produção Brasileira, mas ainda fracos se comparados a produção mundial, mas é a história acima de tudo que faz o filme valer muito a pena e fazer qualquer um se qustionar sobre a própria existências, nossas escolhas e atitudes.

Até a próxima!

Clara Amorim